segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Tico FC, de Marcos Maranhão

 
Tico

 
Bar do Tico

 
Estádio do Ypiranga

Inspirado na vida de Wilson Fermino Martins Morgado, o Tico, que cresceu jogando bola e pescando no Rio Iguaçu, até ser descoberto pelo Clube Atlético Renascença. De lá, foi para o Botafogo, do Rio de Janeiro, onde recebeu elogios de Garrincha e Nilton Santos. De volta a Porto Amazonas, abriu um bar no lugar do antigo armazém de seu pai. Hoje, ele cuida do "bar do Tico", em meio a redes e tarrafas, fotos e recortes de jornais.

“Tico, então com 21 anos, ajudava seu pai no armazém, mas tinha crescido ‘pescando no Iguaçu’ e jogando bola no time da cidade. E era ‘bom de bola’. Então, o pessoal do CAMA chegou em Porto Amazonas e levou Tico para o time deles, e ele assinou contrato. Começou a jogar pelo time na primeira divisão do campeonato paranaense. Apareceu uma oportunidade e foi parar no Botafogo do Rio, onde jogou duas partidas e foi elogiado por Garrincha e Nilton Santos, que disseram para ele ‘buscar as coisas no Paraná e vir jogar no Rio’. Voltou a Monte Alegre e pediu dispensa, mas ela não foi autorizada pelo presidente/dono da empresa KIabin. Ficou no time até o fim do contrato (um ano) e, como a chance do Rio já tinha passado, voltou para Porto Amazonas e abriu um bar no lugar do antigo armazém de seu pai. Teve tempo de ver a desativação da navegação e, posteriormente, da linha férrea. Viu a população da cidade cair de 20 mil habitantes para cinco mil em 10 anos”.

Fotos: Arquivo Revelando os Brasis

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