segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Do Voto no Saco do Rei da Bala Chita à Urna que tem Feição, mas não Proseia

 
  
Dr João Batista, obstetra e ex Vice-Prefeito, um dos entrevistados do documentário

 
Deise em uma das cenas do documentário

 A evolução tecnológica e suas implicações no processo eleitoral é a principal discussão do vídeo de Deise de Araújo Rocha, “Do Voto no Saco do Rei da Bala Chita à Urna que tem Feição, mas não Proseia”.

Colorado D'Oeste é uma cidade voltada às atividades agrícolas. Sua população urbana tem fortes ligações com a área rural e dela é o sustentáculo do sistema social e econômico. A cidade viveu durante a sua formação os três períodos do sistema eleitoral.

No primeiro, a urna onde se depositava o voto e nela colocava-se a vontade de alguns que com poder e cabresto curto comandavam a vontade da maioria. O segundo momento veio com a urna eletrônica, que permitiu o acesso à tecnologia. O terceiro momento está ocorrendo agora com um projeto pioneiro da qual Colorado e mais três cidades no Brasil participam. É a implantação da urna com identificação biométrica. “Como esse homem rurbano (homem rural e urbano) está lidando com essa nova mudança é o que pretendo discutir nesse documentário”, explica Deise.

Para fazer o documentário ela aproveitou o dia da festa da democracia, 5 de outubro. Enquanto as pessoas foram para as urnas votar, e testar a urna biométrica, ela aproveitou para pegar as primeiras imagens do seu documentário.
O vídeo conta com depoimentos de pessoas importantes da cidade, como o da Sra. Olga Crosati, moradora da cidade há mais de 30 anos e a primeira professora com graduação de Colorado D´Oeste. “Dona Olga é uma enciclopédia viva, sabe tudo sobre política, ela não poderia ficar fora desse documentário”, explica a diretora.
Outro entrevistado no documentário é o obstetra João Batista de Lima, 68 anos. Ele foi Deputado Estadual por três vezes e Vice-Prefeito da cidade. Em um de seus depoimentos chega a afirmar: “Na política vale tudo, só não vale perder!”.

O Sr. Roque Terlles, um comerciante local, candidatou-se uma vez e perdeu. Ele era dono de aviões e responsável pelo tráfego aéreo na região. “Ele perdeu porque não comprava seus votos”, afirma a diretora.

O documentário de Deise é um recorte de seu trabalho final de conclusão de curso. A estudante de Comunicação Social contou com o apoio da Fundação Universidade Federal de Rondônia para a realização do vídeo.

Fotos: Arquivo Revelando os Brasis

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